Precisamos falar sobre SUICÍDIO

 Precisamos falar sobre  SUICÍDIO . 

Muitas vezes acreditamos que 
alienar-se de algo é a solução para este desaparecer. Mas não é assim, ao contrário! Aliás como prevenir se não conversamos sobre assunto? Não estou falando de romantizar ou nem tratar de forma sensacionalista, mas, como precisa ser, informando. Deixando a correria do dia-dia para investir tempo conversando de verdade, cuidando de verdade, sentindo de verdade. 

Lembrando sempre que, a pessoa que busca a morte não desrespeita a vida ou não tem a intenção de punir as pessoas que viverão a dor da perda deste ente querido, ela só busca livrar-se da dor, do vazio absoluto de sentimento, de uma profunda angústia que não é localizada num lugar específico e a mata diariamente. 

Temos presenciado um número grande de pessoas que tentaram o suicídio e também daqueles que infelizmente o concretizaram.  Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada 40s uma pessoa comete suicídio. No Brasil, a cada 46 min. uma pessoa comete suicídio. 

Não existe uma causa específica, mas na maioria dos casos tem alguma relação com doenças mentais como depressão e esquizofrenia, também encontramos muitos casos ligados ao consumo abusivo de drogas e álcool. 

Muitas vezes recebemos informações verbais e não verbais dessas pessoas que vivem este desequilíbrio mental e emocional, entretanto, é comum não levarmos à frente por acreditar que é uma tentativa de chamar atenção ou exagero. Podemos também na tentativa de ajudar, invalidar o que o outro está vivendo ou verbalizando, isso não  ajuda, ao contrário, inibe a pessoa de falar sobre seus sentimentos e dores. Frases como: “Mas você tem uma família linda.” “Busque a Deus, isso é falta de fé.” “Sai de casa, vai namorar!” “Você tem um bom trabalho.” Parece simples para quem está bem, mas não é simples para quem está vivendo alguns desajustes emocionais, frases com estas servem para piorar o estado angustiante daquele que está vivendo o descompasso. 

A ajuda vem com a empatia, com o ouvir atento e respeitoso, sem julgar e nem falar de moral. O ouvir despreocupado de encontrar solução imediata, mas entendendo que esse ouvir já é acolhedor e pode fazer muita diferença. 

Busque ajuda psiquiátrica e psicológica.  

O CVV (Centro de Valorização da Vida) também pode ajudar. São voluntários  que estão preparados e prontos para atender 24h por dia. Tel.188

#psicrismagela


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